Florbela Espanca

Portugal
8 Dez 1894 // 8 Dez 1930
Poetisa

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135 Poemas

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Cinzento (131)

Poeiras de crepúsculos cinzentos,/ Lindas rendas velhinhas, em pedaços,/ Prendem-se aos meus cabelos, aos meus braços/ Como brancos fantasmas, sonolentos.../ / Monges soturnos deslizando lentos,/ ...
Livro de Sóror Saudade

Alvorecer (132)

A noite empalidece. Alvorecer.../ Ouve-se mais o gargalhar da fonte.../ Sobre a cidade muda, o horizonte/ É uma orquídea estranha a florescer./ / Há andorinhas prontas a dizer/ A missa d'alva, mal...
Charneca em Flor

Meu Mal (133)

A meu irmão/ / Eu tenho lido em mim, sei-me de cor,/ Eu sei o nome ao meu estranho mal:/ Eu sei que fui a renda dum vitral,/ Que fui cipreste, caravela, dor!/ / Fui tudo que no mundo há de maior:/ ...
Livro de Sóror Saudade
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A Maior Tortura (134)

Na vida, para mim, não há deleite./ Ando a chorar convulsa noite e dia .../ E não tenho uma sombra fugidia/ Onde poise a cabeça, onde me deite!/ / E nem flor de lilás tenho que enfeite/ A minha ...
Livro de Mágoas

A Anto! (135)

Poeta da saudade, ó meu poeta qu´rido/ Que a morte arrebatou em seu sorrir fatal,/ Ao escrever o Só pensaste enternecido/ Que era o mais triste livro deste Portugal,/ / Pensaste nos que lia...
A Mensageira das Violetas
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