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José Duro

Portugal
22 Out 1875 // 18 Jan 1899
Poeta

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4 Poemas



Doente (1)

Que negro mal o meu! estou cada vez mais rouco!/ Fogem de mim com asco as virgens d'olhar cálido.../ E os velhos, quando passo, vendo-me tão pálido,/ Comentam entre si: - coitado, está por pouco!.../...

Em Busca (2)

Ponho os olhos em mim, como se olhasse um estranho,/ E choro de me ver tão outro, tão mudado.../ Sem desvendar a causa, o íntimo cuidado/ Que sofro do meu mal — o mal de que provenho./ / Já não sou a...

Ó Rosas Desmaiadas (3)

Ó rosas desmaiadas,/ Rosas de Maio, rosas de toucar,/ Ó rosas do rei negro, aveludadas,/ Abrindo à flava luz das madrugadas/ As corolas em gérmen, corações a arfar…/ No tremular de cores da asa vapor...
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Tédio (4)

Ando às vezes boçal e sinto-me incapaz/ De encontrar uma rima ou produzir um verso;/ Fazendo de mim mesmo a ideia de um perverso/ Capaz de apunhalar à luz do gás./ / Incomoda-me a Cor, o sangue do Po...


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Inspirações

Um Estranho Ímpar

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