Como será o Brasil/ no ano dois mil?/ As crianças de hoje,/ já velhinhas então,/ lembrarão com saudade/ deste antigo país,/ desta velha cidade?/ Que emoção, que saudade,/ terá a juventude,/ acabada a...

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Chego sempre à hora certa,/ contam comigo, não falho,/ pois adoro o meu emprego:/ o que detesto é o trabalho./ / Millôr Fernandes, in Pif-Paf ...

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O que me dói/ É que quando está tudo acabado/ Pronto pronto/ Não há nada acabado/ Nem pronto pronto/ Pintou-me a casa toda/ Está tudo limpado/ O armário fechado/ A roupa arrumada/ Tudo belo, perfeito...

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O despertador desperta,/ acorda com sono e medo;/ por que a noite é tão curta/ e fica tarde tão cedo?/ / Millôr Fernandes, in Pif-Paf ...

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Que nada é impossível/ não é verdade;/ todo o mundo faz nada/ com facilidade/ / Millôr Fernandes, in Pif-Paf ...

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Ler na cama/ É uma difícil operação/ Me viro e reviro/ E não encontro posição/ Mas se, afinal,/ Consigo um cómodo abandono,/ Pego no sono./ / Millôr Fernandes, in Pif-Paf ...

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Sou um homem bem comum/ sem nenhuma aspiração./ Não quero ser general/ e muito menos sultão./ Sou moderado de gastos,/ de ambição reduzida,/ não sonho ser big-shot/ estou contente da vida./ Nunca inv...

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Eu sou do tempo em que a mulher/ nem mostrava o tornozelo;/ que apelo!/ / Depois, já rapazinho/ vi as primeiras pernas de mulher/ por sob a curta saia;/ que gandaia!/ / A moda avança,/ a saia sobe ma...

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Amigas, venham todas/ Tragam o sal, o sol, o som, a vida,/ O riso, a onda./ Eu sou o Cavalheiro da Triste Figura/ Mas tenho uma bela Távola Redonda/ / Saio sempre do cinema/ Com o sentimento desagrad...

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Na conversa sofisticada/ a debutante, nervosa,/ tem um problema bem seu:/ fingir que entende tudo/ ou fingir que não entendeu/ / Millôr Fernandes, in Pif-Paf ...

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