Luísa sobe,/ sobe a calçada,/ sobe e não pode/ que vai cansada./ Sobe, Luísa,/ Luísa, sobe,/ sobe que sobe/ sobe a calçada./ / Saiu de casa/ de madrugada;/ regressa a casa/ é já noite fechada./ Na mã...
Um ofício que fosse de intensidade e calma/ e de um fulgor feliz E que durasse/ com a densidade ardente e contemporâneo/ de quem está no elemento aceso e é a estatura/ da água num corpo de alegria E ...
A noite trocou-me os sonhos e as mãos/ dispersou-me os amigos/ tenho o coração confundido e a rua é estreita/ / estreita em cada passo/ as casas engolem-nos/ sumimo-nos,/ estou num quarto só num quar...
Oh, a poesia de tudo o que é geométrico/ e perfeito,/ a beleza nova dos maquinismos,/ a força secreta das peças/ sob o contacto liso e frio dos metais,/ a segura confiança/ / do saber-se que é assim ...
Olhai que quem quer comer/ trabalha, lida, e trabuca;/ que quem trabuca manduca/ mil vezes ouvi dizer;/ mas ociosos viver/ e vir comer pão alheio/ é um caso muito feio;/ coma quem sua e trabalha,/ be...
Arregaçam a manhã (as empregadas fabris)/ pernas como tesouras/ recortando a calçada/ ferem o lenho da mesa com/ sortes/ de boletim. Uma sirene as trouxe aqui/ (às/ empregadas febris)/ ancas de esboç...
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