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Reynaldo Valinho Alvarez

Brasil
n. 1931
Poeta
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6 Poemas



A Coragem no Gesto de Viver (1)

O solitário gesto de viver/ não demanda a coragem que há na faca,/ na ponta do punhal e até no grito/ de quem fala mais alto e está coberto/ de razões, de certezas, de verdades./ O gesto de viver se ...

Estrangeiro (2)

Sou estrangeiro em todos os lugares./ Inútil procurar-te, aldeia minha./ Subo de escada todos os andares,/ com a fria espada a acutilar-me a espinha./ Não sou daqui nem sou de lá. Perdi-me/ na indeci...

O Deus Dará (3)

ao deus-dará/ vou como vou/ / tudo que sou/ foi ou será/ / não sei se o tempo/ trará ou não/ de supetão/ um contratempo/ / quando galopa/ age sem jeito/ torna imperfeito/ tudo que topa/ / o que está ...
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Tempos de Paixão (4)

ah tempos de paixão/ desses navios/ naufragados no mar/ / a corrosão/ como um a um os brios/ dispostos a matar/ / o mar abriga/ junto ao lodo do fundo/ a frota amiga/ mais a esquadra inimiga/ / é a l...

A Essência não se Perde (5)

Com a firmeza de passos sem retorno,/ carregar o que foi dentro de si,/ sem chorar a partida, sem temer/ deixar o que afinal vai bem marcado/ com seu selo de coisa inesquecível./ A essência não se pe...

O Solitário Gesto de Viver (6)

Onde as patas da vida pisam firme,/ armei o meu bivaque. Sou gaudério/ nos longes destes campos assolados/ por sóis intermináveis que ressecam/ os verdes pervagados das querências./ Ali onde me encon...
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