Sophia de Mello Breyner Andresen

Portugal
6 Nov 1919 // 2 Jul 2004
Poeta

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25 Poemas

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Pranto pelo Dia de Hoje (21)

Nunca choraremos bastante quando vemos/ O gesto criador ser impedido/ Nunca choraremos bastante quando vemos/ Que quem ousa lutar é destruído/ Por troças por insídias por venenos/ E por outras ma...

De um Amor Morto (22)

De um amor morto fica/ Um pesado tempo quotidiano/ Onde os gestos se esbarram/ Ao longo do ano/ / De um amor morto não fica/ Nenhuma memória/ O passado se rende/ O presente o devora/ E os navios do...

Data (23)

{à maneira de Eustache Deschamps)/ / Tempo de solidão e de incerteza/ Tempo de medo e tempo de traição/ Tempo de injustiça e de vileza/ Tempo de negação/ / Tempo de covardia e tempo de ira/ Te...
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Exílio (24)

Quando a pátria que temos não a temos/ Perdida por silêncio e por renúncia/ Até a voz do mar se torna exílio/ E a luz que nos rodeia é como grades/ / Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'L...

Revolução - Descobrimento (25)

Revolução isto é: descobrimento/ Mundo recomeçado a partir da praia pura/ Como poema a partir da página em branco/ — Catarsis emergir verdade exposta/ Tempo terrestre a perguntar seu rosto/ / ...
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