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Luís Amorim de Sousa

Portugal
n. 1937

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Coisas

há coisas que vão ficando
fotografias   louças   contas antigas
                            não sei

debruçámo-nos tanto
sobre a minúcia do quotidiano
       que o dia a dia excedeu as nossas vidas

não sei como resiste o que perdura

olho o telefone de coração na boca
e aponto coisas para não me esquecer

Luís Amorim de Sousa, in 'Nadar no Escuro'




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