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893 Poemas

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Troco-me por Ti (141)

Troco-me por ti/ Na brasa da fogueira mal ardida/ renovo o fogo que perdi,/ acendo, ascendo, ao lume, ao leme, à vida./ / E só trocado, parece, por não ser/ na verdade conjugo o velho verbo/ e sou...

Dá-me a tua mão (142)

Dá-me a tua mão./ / Deixa que a minha solidão/ prolongue mais a tua/ — para aqui os dois de mãos dadas/ nas noites estreladas,/ a ver os fantasmas a dançar na lua./ / Dá-me a tua mão, compan...

Tu Ensinaste-me a Fazer uma Casa (143)

Tu ensinaste-me a fazer uma casa:/ com as mãos e os beijos./ Eu morei em ti e em ti meus versos procuraram/ voz e abrigo./ E em ti guardei meu fogo e meu desejo. Construí/ a minha casa./ Porém nã...
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As Palavras de Amor (144)

Esqueçamos as palavras, as palavras:/ As ternas, caprichosas, violentas,/ As suaves de mel, as obscenas,/ As de febre, as famintas e sedentas./ / Deixemos que o silêncio dê sentido/ Ao pulsar do m...

Beijo a Beijo (145)

E de novo a armadilha dos abraços./ E de novo o enredo das delícias./ O rouco da garganta, os pés descalços/ a pele alucinada de carícias./ As preces, os segredos, as risadas/ no altar esplendor...

Meu Amor que Te Foste sem Te Ver (146)

Meu amor que te foste sem te ver/ que de mim te perdeste sem te amar/ quem sabe se outra vida tu vais ter/ ou se tudo se perde sem voltar/ / ou se é dentro de mim que tem de haver/ tanta força no m...
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Não te Amo (147)

Não te amo, quero-te: o amar vem d’alma./ E eu n’alma - tenho a calma,/ A calma - do jazigo./ Ai! não te amo, não./ / Não te amo, quero-te: o amor é vida./ E a vida -...

Bastava-nos Amar (148)

Bastava-nos amar. E não bastava/ o mar. E o corpo? O corpo que se enleia?/ O vento como um barco: a navegar./ Pelo mar. Por um rio ou uma veia./ / Bastava-nos ficar. E não bastava/ o mar a querer d...

insinceridade (149)

quis-nos aos dois enlaçados/ meu amor ao lusco-fusco/ mas sem saber o que busco:/ há poentes desolados/ e o vento às vezes é brusco/ / nem o cheiro a maresia/ a rebate nas marés/ na costa de lé...

Quando não te Vejo Perco o Siso (150)

Formosura do Céu a nós descida,/ Que nenhum coração deixas isento,/ Satisfazendo a todo pensamento,/ Sem que sejas de algum bem entendida;/ / Qual língua pode haver tão atrevida,/ Que tenha de ...
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