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893 Poemas

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Canção da Minha Tristeza (271)

Meu coração não está nas largas avenidas/ nem repousa à tarde, para lá do rio./ Nada acontece. Nada. Nem, ao menos, tu/ virás despentear os meus cabelos./ / Nem, ao menos, tu, neste tempo de a...

8 de Setembro (272)

Hoje, este dia foi uma taça cheia,/ hoje, este dia foi a onda imensa,/ hoje, foi a terra inteira./ / Hoje, o mar tempestuoso/ ergueu-nos num beijo/ tão alto que estremecemos/ ao clarão de um relâ...

Arte de Amar (273)

Metidos nesta pele que nos refuta,/ Dois somos, o mesmo que inimigos./ Grande coisa, afinal, é o suor/ (Assim já o diziam os antigos):/ Sem ele, a vida não seria luta,/ Nem o amor amor./ / JosÃ...
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Pequena Elegia de Setembro (274)

Não sei como vieste,/ mas deve haver um caminho/ para regressar da morte./ / Estás sentada no jardim,/ as mãos no regaço cheias de doçura,/ os olhos pousados nas últimas rosas/ dos grandes e ca...

Elogio da Amada (275)

Ei-la que vem ubérrima numerosa escolhida/ secreta cheia de pensamentos isenta de cuidados/ Vem sentada na nova primavera/ cercada de sorrisos no regaço lírios/ olhos feitos de sombra de vento e d...

Canção de Amor (276)

Eu cantaria mesmo que tu não existisses,/ faria amor, assim, com as palavras./ Eu cantaria mesmo que tu não existisses/ porque haveria de doer-me a tua ausência./ / Por isso canto. Alegre ou trist...
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De um Amor Morto (277)

De um amor morto fica/ Um pesado tempo quotidiano/ Onde os gestos se esbarram/ Ao longo do ano/ / De um amor morto não fica/ Nenhuma memória/ O passado se rende/ O presente o devora/ E os navios do...

E Eu te Beijava (278)

E eu te beijava/ sem me dar conta/ de que não te dizia:/ Oh lábios de cereja!/ / Que grande romântica/ eras!/ Bebias vinagre às escondidas/ de tua avó./ Toda te enfeitaste como um/ arbusto d...

Canção à Ausente (279)

Para te amar ensaiei os meus lábios... / Deixei de pronunciar palavras duras./ Para te amar ensaiei os meus lábios!/ / Para tocar-te ensaiei os meus dedos.../ Banhei-os na água límpida das fontes...

Do Tempo que Fui Livre me Arrependo (280)

O culto divinal se celebrava/ No templo donde toda criatura/ Louva o Feitor divino, que a feitura/ Com seu sagrado sangue restaurava./ / Amor ali, que o tempo me aguardava/ Onde a vontade tinha mais ...
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