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27 Poemas

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Canção (11)

A pastorinha morreu, todos estão a chorar. Ninguem a conhecia e todos estão a chorar./ / A pastorinha morreu, morreu de seus amôres. Á beira do rio nasceu uma arvore e os braços da arvore abriram-se ...

Posfácio à Toca do Lobo (12)

- Pai, vem da morte e vamos às perdizes./ Vejo a aurora, que tinge do seu rajo/ de dente a dente a Serra de Soajo.../ - Ciprestes, desatai-o das raízes!/ / - Este Inverno as perdizes estão em barda:/...

As Aldeias (13)

Eu gosto das aldeias socegadas,/ Com seu aspecto calmo e pastoril,/ Erguidas nas collinas azuladas -/ Mais frescas que as manhãs finas d'Abril./ / Levanta a alma ás cousas visionarias/ A doce paz das...
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Ela Ia, Tranquila Pastorinha (14)

Ela ia, tranquila pastorinha,/ Pela estrada da minha imperfeição./ Segui-a, como um gesto de perdão,/ O seu rebanho, a saudade minha.../ / Em longes terras hás de ser rainha / Um dia lhe disseram, m...

Tio e Sobrinho (15)

À memória de/ Manoel José da Costa Filho/ / 1./ / Onde a Mata bem penteada/ do trópico açucareiro,/ o tio-afim, mais a fim/ que outros de sangue e de texto,/ dava ao sobrinho menino/ atenção ...

Gozo os Campos sem Reparar para Eles (16)

Gozo os campos sem reparar para eles./ Perguntas-me por que os gozo./ Porque os gozo, respondo./ Gozar uma flor é estar ao pé dela inconscientemente/ E ter uma noção do seu perfume nas nossas idéias ...
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Desce em Folhedos Tenros a Colina (17)

Desce em folhedos tenros a colina:/ Em glaucos, frouxos tons adormecidos,/ Que saram, frescos, meus olhos ardidos,/ Nos quais a chama do furor declina.../ Oh vem, de branco, do imo da folhagem!/ Os r...

Provençal (18)

Em um solar de algum dia/ Cheiinho de alma e valia,/ Foi ali/ Que ao gosto de olhos a vi/ / Como dantes inda vasto/ Agora/ Não tinha pombas nem mel./ E à opulência de outrora,/ Esmoronado e já gasto,...

Pelo Campo Cantando Vai Contente (19)

Pelo campo cantando vai contente/ o Lavrador seguindo o curvo arado:/ e canta na prisão o desgraçado,/ ao triste som de uma áspera corrente./ / Aquele, canta alegre, e docemente,/ nas suaves pensões ...

Cantiga do Campo (20)

Por que andas tu mal commigo?/ Ó minha doce trigueira?/ Quem me dera ser o trigo/ Que, andando, pisas na eira!/ / Quando entre as mais raparigas/ Vaes cantando entre as searas,/ Eu choro ao ouvir-te ...
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