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40 Poemas

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Olhar Eterno (31)

Aquele olhar tão triste,/ Onde ia, feito em lagrima, o que eu sou,/ Isto é, tudo o que existe,/ No instante em que pousou,/ Relampago do Além,/ Sobre ti, meu querido e pobre Anjinho,/ Já deitado ...

Minha Alegria (32)

Minha alegria foi no teu caixão;/ Deitou-se ao pé de ti, na sepultura,/ A fim de acalentar teu coração/ E tornar-te mais branda a terra dura./ / Por isso, é para mim consolação/ Esta sombria d...

Sobresalto (33)

Quantas horas passava contemplando/ Seu pequenino Vulto. Era um Anjinho/ Dentro de nossa casa, abençoando.../ Era uma Flôr, um Astro, um Amorzinho./ / Um dia, em que ele, ao pé de mim, sósinho/ B...
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Delirio (34)

Não posso crêr na morte do Menino!/ E julgo ouvi-lo e vê-lo, a cada passo.../ É ele? Não. Sou eu que desatino;/ É a minha dôr soffrida, o meu cansaço./ / Delirio que me prendes num abraço,/ ...

Quinze Anos (35)

Eu amo a vasta sombra das montanhas,/ Que estendem sobre os largos continentes/ Os seus braços de rocha negra, ingentes,/ Bem como braços colossais aranhas./ / D'ali o nosso olhar vê tão estranha...

No Seu Tumulo (36)

Sobre o seu frio berço sepulcral,/ Meu espirito resa ajoelhado;/ E sente-se perfeito e virginal/ Na sua dôr divina concentrado./ / Caí, gotas de orvalho matinal!/ Astros, caí do céu todo estrela...
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Junto Dele (37)

Que terrivel tragedia ver a gente,/ No seu exiguo e doloroso leito,/ Uma creança morta, um Inocente,/ Um pequenino Amôr inda perfeito!/ / Oh que mimosa palidês tremente/ A do gélido rôsto contra...

Sem Causa a Infância Ri (38)

Sem causa a Infância ri, sem causa chora:/ Incauta se despenha a mocidade;/ Sacode o jugo, e nela a liberdade,/ A caça, o jogo, o amor, tudo a namora./ / Das honras o varão se condecora;/ Tudo é ...

Baby! (39)

Baby! Sossega a tua voz. Não digas mais/ Essas canções do Mundo. Deixa que eu esqueço/ Que fui menino ao colo de seus pais./ Deixa! Que o coração em si mesmo o adormeço.../ / Com olhos de cria...

Mãe Dolorosa (40)

Vi-o doente, ouvi os seus gemidos;/ Sinto a memoria negra, ao recordá-lo!/ A Mãe baixava os olhos doloridos/ Sobre o Filho. E era a Dôr a contemplá-lo!/ / Depois, nesses instantes esquecidos,/ Ou...
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