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25 Poemas

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A Espantosa Realidade das Cousas (1)

A espantosa realidade das cousas/ É a minha descoberta de todos os dias./ Cada cousa é o que é,/ E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,/ E quanto isso me basta./ / Basta existir para se...

Quase um Poema de Amor (2)

Há muito tempo já que não escrevo um poema/ De amor./ E é o que eu sei fazer com mais delicadeza!/ A nossa natureza/ Lusitana/ Tem essa humana/ Graça/ Feiticeira/ De tornar de cristal/ A mais sentime...

Dizem que Finjo ou Minto (3)

Dizem que finjo ou minto/ Tudo que escrevo. Não./ Eu simplesmente sinto/ Com a imaginação./ Não uso o coração./ / Tudo o que sonho ou passo,/ O que me falha ou finda,/ É como que um terraço/ Sobre ou...
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Se Eu Morrer Novo (4)

Se eu morrer novo,/ Sem poder publicar livro nenhum,/ Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,/ Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,/ Que não se ralem./ Se assim aconteceu,...

Este é o Prólogo (5)

Deixaria neste livro/ toda minha alma./ Este livro que viu/ as paisagens comigo/ e viveu horas santas./ / Que compaixão dos livros/ que nos enchem as mãos/ de rosas e de estrelas/ e lentamente passam...

Os Meus Livros (6)

Os meus livros (que não sabem que existo)/ São uma parte de mim, como este rosto/ De têmporas e olhos já cinzentos/ Que em vão vou procurando nos espelhos/ E que percorro com a minha mão côncava./ Nã...
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Nem Sempre Sou Igual no que Digo e Escrevo (7)

Nem sempre sou igual no que digo e escrevo./ Mudo, mas não mudo muito./ A cor das flores não é a mesma ao sol/ De que quando uma nuvem passa/ Ou quando entra a noite/ E as flores são cor da sombra./ ...

Certeza (8)

Se é real a luz branca/ desta lâmpada, real/ a mão que escreve, são reais/ os olhos que olham o escrito?/ / Duma palavra à outra/ o que digo desvanece-se./ Sei que estou vivo/ entre dois parênteses./...

Já não Escreverei Romances (9)

Já não escreverei romances/ Nem contos da fada e o rei./ Vão-se-me todas as chances/ De grande escritor. Parei./ Mas na chispa do verso,/ Com Marga a aquecer-me,/ Já não serei disperso/ Nem poderei p...

Escreve! (10)

Não sei o que supor/ Do teu silêncio. Escreve!/ Quem é amado deve/ Ser grato ao menos, flor!/ / Se eu fosse tão feliz/ Que te falasse um dia,/ De viva voz diria/ Mais do que a carta diz./ / Mas olha,...
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