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David Mourão-Ferreira

Portugal
24 Fev 1927 // 16 Jun 1996
Poeta/Escritor

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7 Textos



A Maravilha que Deve Ser Escrever um Livro (1)

(...) a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias,...

Amor e Liberdade (2)

Por ser o amor em si mesmo um absoluto (ou tender para ele) e por em si mesmo constituir uma liberdade (ou a ela aspirar), nada de mais nocivo nem até de mais oposto à sua essência, à sua existência,...

Privilégio do Tejo (3)

Quantos serão entre os habitantes de Lisboa, quantos mesmo entre os lisboetas de gema, os que ao menos uma vez por dia sentirão uma espécie de reconhecimento, já não direi sequer de orgulho, em relaç...
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Lisboa: Docas e Telhados (4)

Lisboa mostra-se capaz de sobreviver, século após século, às mais terríveis calamidades; mas bastam uns dias de chuva para a deixarem irreconhecível, uns contratempos de trânsito para a tornarem quez...

Saudades de Lisboa (5)

Saudades de Lisboa... Como não sentir, mesmo em Lisboa, saudades de Lisboa? Nos bairros mais antigos há certos núcleos ainda preservados, certos recantos miraculosamente quase intactos, mas na sua ma...

Fogo Contra a Cidade (6)

Não admira que muita gente, durante as férias, queira sobretudo fugir para bem longe das cidades: os homens comprazem-se, desde longa data, em atribuir às cidades toda a casta de malefícios. No mundo...
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Férias (7)

É um triste sintoma da passagem do Tempo verificarmos que muitas coisas, dentro de nós, vão deixando de ter, a pouco e pouco, o aspecto mágico de que se revestiam. Pois não eram «mágicas» as férias d...


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