As pessoas dizem-se católicas e contudo trata-se de um catolicismo formal, reduzido a sinais e convenções que não significam uma vivência autêntica. E as religiões correspondem a uma combinatória de hipóteses propostas por um catálogo de experiências lúdicas do sagrado. O dia-a dia de cada um de nós tem afinal muito pouco de religioso.
Uma crónica tem destas coisas. Procura uma certa comunicabilidade simplificadora, para estabelecer mais depressa a cumplicidade com o leitor, e com isso muitas vezes reforça os preconceitos desse leitor.