Os portugueses, para serem modernos, não são «machistas». Só são «machistas» quando abrem a boca. (...) Basta raspar um português para encontrar um fadista ou um moço-de-forcados. Tudo passa sobre nós sem tocar no caroço: a democracia, a «Europa», a civilização. O disfarce parece convincente. Só que, às vezes, sem ninguém esperar, salta cá para fora um esguicho do verdadeiro génio do indígena
Diário de Notícias
/ 20040606