A maior parte das vezes não vivemos o presente. Vivemos com a mente no futuro ou no passado. E o cérebro não distingue entre passado e presente. Quando trazemos algo negativo à mente, tornamos a vivê-lo uma e outra vez. Devemos disfrutar de cada dia e aprender a dar valor a tudo o que temos: uma cama para dormir, um duche quente para nos lavarmos, um café para saborearmos. Se não soubermos apreciar as pequenas coisas, acabamos sem nada.

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Não há criatura mais arrogante que a plena de felicidade.

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A única maneira universal que creio que pode explicar o que é a felicidade é a ausência da infelicidade. Existe a infelicidade em si mesma: como quando se nasce num país atormentado pela pobreza, pela miséria, pela falta de recursos. Há vidas marcadas pela infelicidade e aí a felicidade é a descoberta. Numa sociedade rica é diferente.

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Se as pessoas querem aumentar o seu nível de felicidade devem procurar uma nova actividade que esteja de acordo com os seus interesses e devem fazer dessa boa prática um hábito. Mas para não deixar de funcionar, a maneira como a executam é que não pode tornar-se num hábito!

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Indivíduos que referem ter grande interesse em ajudar os outros, que têm uma inclinação para agir de forma socializante ou para comportamentos e intenções altruístas, têm tendência para se definir a si próprios como pessoas de disposição feliz.

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Há pessoas que querem ser felizes; há outras para quem chega serem menos infelizes. Há quem acredite que, um dia, alguém se transformará na sua fada; mas também há quem passe sem fadas, assim não se cruze com bruxas.

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Cada um de nós cria a sua própria realidade. Pode, por isso, construir a sua felicidade. E, ao reconhecermos que assim é, deixamos de depender ou de precisar de alguém para ser feliz.

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Ter consciência de como da nossa felicidade, e da nossa saúde, depende o bem-estar dos outros pode ajudar a destruir aquela sensação de culpa que temos sempre que tomamos conta de nós, sempre que tiramos um tempo à família e aos filhos para nosso próprio prazer.

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A relação entre nível de vida e felicidade individual é verdadeiramente relevante apenas ao nível do limiar da sobrevivência. A partir daí a correlação entre aumento do rendimento e aumento de felicidade vai diminuindo de forma notável conforme nos vamos habituando a gastar o dinheiro que temos! Só que, se perdermos parte desse rendimento, seremos mais infelizes do que antes de o termos.

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A felicidade é, acima de tudo, função das preferências individuais de cada um. A felicidade é menos um produto daquilo que nos acontece do que da forma como concebemos o que nos acontece. É mais autonomamente determinada (dependente da nossa concepção do sentido da vida) do que hetero- nomamente condicionada (dependente das circunstâncias que afectam o sentido da nossa vida).

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