Não há futuro económico e social possível quando o problema principal não é o excesso de consumo privado, com o que nos querem convencer, mas o excesso de consumo público, a monstruosidade das despesas públicas.
Os olhos já vão rompendo a núvem de poeira que se tem levantado diante deles; e o povo algum dia declarar-se-á solenemente contra o escárneo que há 20 anos todos os governos em Portugal dele têm feito. E fatal e tremendo será esse desagravo. Ainda é tempo de remediá-lo, mas não há tempo a perder.
No fundo, agradece-se que não haja grandes governantes; eles trazem a ordem, portanto a proibição de escolha a uma consciência em estado de profunda reprovação. Um governante iluminado causa mais males do que duzentos que estejam pouco empenhados na felicidade humana.
Nós vivemos num país de inutilidade pública, inutilidade pública que custa caríssimo e que afinal, agora, querem que continue a proliferar, obrigando os particulares a suportar todo o peso da crise económica.
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