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António Maria Lisboa

Portugal
1 Ago 1928 // 11 Nov 1953
Poeta

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7 Poemas



H (1)

Sei que dez anos nos separam de pedras/ e raízes nos ouvidos/ / e ver-te, ó menina do quarto vermelho,/ era ver a tua bondade, o teu olhar terno/ de Borboleta no Infinito/ / e toda essa sucessão de p...

Z (2)

As formas, as sombras, a luz que descobre a noite/ e um pequeno pássaro/ / e depois longo tempo eu te perdi de vista/ meus braços são dois espaços enormes/ os meus olhos são duas garrafas de vento/ /...

Rêve Oublié (3)

Neste meu hábito surpreendente de te trazer de costas/ neste meu desejo irreflectido de te possuir num trampolim/ nesta minha mania de te dar o que tu gostas/ e depois esquecer-me irremediavelmente d...
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Vírgula (4)

Eu menino às onze horas e trinta minutos/ a procurar o dia em que não te fale/ feito de resistências e ameaças — Este mundo/ compreende tanto no meio em que vive/ tanto no que devemos pensar./ / A ex...

Conjugação (5)

Para o A. Cruzeiro Seixas/ / A construção dos poemas é uma vela aberta ao meio/ e coberta de bolor/ é a suspensão momentânea dum arrepio num dente/ fino/ Como Uma A...

Projecto de Sucessão (6)

Para o Mário Henrique/ / Continuar aos saltos até ultrapassar a Lua/ continuar deitado até se destruir a cama/ permanecer de pé até a polícia vir/ permanecer sentado até que o pai morra/ / Arr...
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Uma Vida Esquecida (7)

Para o Fernando Alves dos Santos/ / Eu conheço o vidro franja por franja/ meticulosamente/ à porta parado um homem oco/ franja por franja no espaço/ meticulosamente oco uma porta parada./ / Um...


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