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Paul Celan

Roménia
23 Nov 1920 // 20 Abr 1970
Poeta

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6 Poemas



Fala Também Tu (1)

Fala também tu,/ fala em último lugar,/ diz a tua sentença./ / Fala —/ Mas não separes o Não do Sim./ Dá à tua sentença igualmente o sentido:/ dá-lhe a sombra./ / Dá-lhe sombra bastante,/ dá-lhe tant...

Elogio da Distância (2)

Na fonte dos teus olhos/ vivem os fios dos pescadores do lago da loucura./ Na fonte dos teus olhos/ o mar cumpre a sua promessa./ / Aqui, coração/ que andou entre os homens, arranco/ do corpo as vest...

Coração Inconstante (3)

Coração inconstante, a quem a charneca edifica a cidade/ no meio das velas e das horas,/ tu sobes/ com os choupos até aos lagos:/ aí talha a flauta, de noite,/ o amigo do seu silêncio/ e mostra-o às ...
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Os Anos de Ti para Mim (4)

O teu cabelo volta a ondular-se quando choro. Com o azul dos/ teus olhos/ pões a mesa do nosso amor: uma cama entre o verão e o/ ...

Olhos (5)

Olhos:/ brilhantes da chuva que caiu/ quando Deus me mandou beber. / / Olhos:/ ouro, que a noite me contou nas mãos,/ quando colhi urtigas/ e fiz arrepender as sombras dos Provérbios./ / Olhos:/ noi...

O Companheiro de Viagem (6)

A alma da tua mãe flutua adiante./ A alma da tua mãe ajuda a noite a navegar, escolho após escolho./ A alma da tua mãe fustiga os tubarões à tua frente./ / Esta palavra é a disciplina da tua mãe./ A ...
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