Pedro Mexia

Portugal
n. 5 Dez 1972
Poeta / Cronista / Crítico Literário

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5 Poemas



Pó (1)

Nas estantes os livros ficam/ (até se dispersarem ou desfazerem)/ enquanto tudo/ passa. O pó acumula-se/ e depois de limpo/ torna a acumular-se/ no cimo das lombadas./ Quando a cidade está suja/ (...

Identidade (2)

A identidade, como a pele,/ renova-se, perde-se de sete/ em sete anos, muda no mesmo/ corpo, torna diferente/ a permanência humana./ A identidade é a soma/ das intenções, uma foto/ instantânea p...

Não é Preciso (3)

Não é preciso que a realidade exista/ para acreditarmos nela. Na verdade,/ se não existir tudo é mais luminoso./ Mundo, evidência submissa e soberana./ / Pedro Mexia, in Duplo Império ...
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Duplo Império (4)

Atravesso as pontes mas/ (o que é incompreensível)/ não atravesso os rios,/ preso como uma seta/ nos efeitos precários da vontade./ Apenas tenho esta contemplação/ das copas das árvores/ e dos...

Os Significados (5)

Não sei como tudo começou: suponho/ que havia uma figura que depois/ se estilhaçou para formar um puzzle./ Mas se juntarem todas as peças/ talvez não haja nenhuma figura, e então/ de que origem...


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