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41 Poemas

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Sob o Chuveiro Amar (11)

Sob o chuveiro amar, sabão e beijos,/ ou na banheira amar, de água vestidos,/ amor escorregante, foge, prende-se,/ torna a fugir, água nos olhos, bocas,/ dança, navegação, mergulho, chuva,/ essa espu...

O que se Passa na Cama (12)

O que se passa na cama/ é segredo de quem ama./ / É segredo de quem ama/ não conhecer pela rama/ gozo que seja profundo,/ elaborado na terra/ e tão fora deste mundo/ que o corpo, encontrando o corpo/...

Tateio (13)

Tateio. A fronte. O braço. O ombro./ O fundo sortilégio da omoplata./ Matéria-menina a tua fronte e eu/ Madurez, ausência nos teus claros/ Guardados./ / Ai, ai de mim. Enquanto caminhas/ Em lúcida al...
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Aleluia (14)

Era a mulher — a mulher nua e bela,/ Sem a impostura inútil do vestido/ Era a mulher, cantando ao meu ouvido,/ Como se a luz se resumisse nela.../ Mulher de seios duros e pequenos/ Com uma flor a abr...

A Castidade com que Abria as Coxas (15)

A castidade com que abria as coxas/ e reluzia a sua flora brava./ Na mansuetude das ovelhas mochas,/ e tão estrita, como se alargava./ / Ah, coito, coito, morte de tão vida,/ sepultura na grama, sem ...

As Frágeis Hastes (16)

Não voltarei à fonte dos teus flancos/ ao fogo espesso do verão/ a escorrer infatigável/ dos espelhos, não voltarei./ / Não voltarei ao leito breve/ onde quebrámos uma a uma/ todas as frágeis/ hastes...
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Tenta-me de Novo (17)

E por que haverias de querer minha alma/ Na tua cama?/ Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas/ Obscenas, porque era assim que gostávamos./ Mas não menti gozo prazer lascívia/ Nem omiti que a al...

O Sexo (18)

Neste corpo, a densa neblina, quase um hábito,/ lentamente descida, sedimento e sede,/ subtilmente o acalma. Ancora que se desloca,/ movediça e infirme. Só no olhar, além/ / da luz e da cal, se disti...

Saudade do Teu Corpo (19)

Tenho saudades do teu corpo: ouviste/ correr-te toda a carne e toda a alma/ o meu desejo – como um anjo triste/ que enlaça nuvens pela noite calma?.../ / Anda a saudade do teu corpo (sentes?...)/ Sem...

Quando Toda és Terra a Terra (20)

Marga, teu busto tufa,/ Dois gomos e véus de ilhal/ Palpitam palmo de gente/ Nesse tefe-tefe igual/ E há qualquer coisa de ardente/ Que se endireita e que rufa/ Nem tambor a general./ / Marga, teu pe...
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