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25 Poemas

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W.C. (21)

Neste país onde ninguém sabe/ como obram as musas,/ já dizia o outro,/ fazer versos realmente versos,/ que sigam o espasmo do ânus provecto/ dessas criaturas fúteis, decantadas,/ ainda é e serÃ...

Escrevemos Docemente (22)

Escrevemos docemente. Se a figura/ sobe de estar tão funda a essa mesa/ é que escrever se lembra. E só da altura/ de se lembrar percorre a linha acesa/ / a ponta de escrever, que traça a pura/ fo...

Quanto é Alto e Régio o Pensamento (23)

Ponho na altiva mente o fixo esforço/ Da altura, e à sorte deixo,/ E as suas leis, o verso;/ / Que, quanto é alto e régio o pensamento,/ Súbita a frase o busca/ ...
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Do Fundo da Mesa (24)

O jantar já tinha sido servido. No fundo da mesa,/ os pratos amontoavam-se por entre restos ilesos/ de comida. Era para ali que nos retirávamos, para/ deixar de sentir por momentos, sobre os ombros...

Na Ponta dos Dedos (25)

Na ponta dos dedos/ batem as palavras sísmicas./ / E a testa abre-se profusamente/ à força do nome./ / Só aquele que escreve infunde o prodígio,/ / respira ao cimo com a luz nos pulmões,/ / Atr...
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