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Filinto Elísio

Portugal
23 Dez 1734 // 25 Fev 1819
Poeta/Tradutor

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Tem a Virtude o Prémio

Tardio às vezes, sempre merecido,
    Tem a Virtude o prémio aparelhado
    Ao profícuo talento, ao peito honrado,
    Que do dever o stádio tem corrido.

O Sábio, que dos louros esquecido
    Só no obrar bem os olhos tem cravado
    Inópino também se acha c'roado
    Por mãos sob'ranas c'o laurel devido

Útil à Pátria seja, as paixões dome,
    Seja piedoso, honesto, afável, justo;
    Que no futuro o espera ínclito nome.»

Assim falou Minerva ao Coro augusto,
    Pondo no Templo do imortal Renome,
    De glória ornado, o teu prezado Busto.

Filinto Elísio, in "Sonetos"
// Consultar versos e eventuais rimas




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