Gustavo Santos

Portugal
n. 27 Mai 1977
Life Coach

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A Vontade é como um Músculo

A vontade é como um músculo; se não a exercitas, perdes a força, firas sem resistência, tornas-te fraco ao ponto de mal te aguentares de pé.

Respeitar uma vontade, tornando-a física, significa dizer «sim» à vida.
Vale uma centelha da tua existência.
A nossa verdade é a raiz que nos liga à Terra, é ela que nos mantém os pés bem assentes no chão; mas cada vontade nossa representa uma ramificação do tronco que somos e se ergue até ao céu. Se as considerarmos, folhas verdes e cintilantes romperão dos seus ramos e encher-nos-ão de cor e brilho no olhar; se as refutarmos, os ramos secarão, acabarão por cair e o tronco, destinado a grandes conquistas pessoais e coletivas, começará a tombar, até as nossas raízes já não conseguirem agarrar-se ao solo e cairmos numa espécie de espiral sombria e sem fim. Aí, o céu não passará de uma miragem e a Terra deixou de ser para nós. Ficamos perdidos entre dois mundos.
E assim vai a humanidade.

A maioria caminha torta, sem vigor nem norte, entre uma coisa e outra, sem saber para onde ir.

Parecemos árvores tombadas quando o nosso desígnio era romper a barreira do medo e alcançar a consciência do amor.

E tudo porque uma vontade não foi respeitada.

Tudo começa num primeiro desejo perdido. Segue-se o segundo, o terceiro, o coração começa a desaparecer, os ombros começam a pesar, o olhar começa a escurecer, a pele embaça e a vida passa.

Uma vontade é pura energia.

E nós somos energia.

Portanto, desobedecer a uma vontade nossa é anular a essência que somos; é perder o passaporte que nos dá autorização para aqui estarmos; é, pura e simplesmente, descartarmos a verdade que nos comprometemos a assumir antes de encarnar.

Não pode ser.

Há demasiada responsabilidade na nossa existência para estarmos agora arrependidos.

Começa, portanto, por treinar a tua primeira vontade a partir deste instante.

E não digas que não é possível.

Faz qualquer coisa para que ela se materialize agora, daqui a uns minutos, horas ou dias, mas levanta-te e anda. Vê.

Não permaneças nessa paralisia que tu próprio criaste. Volta a ver a vida como ela é e nunca deixou de ser. Permite que o milagre aconteça, que as emoções regressem ao teu coração e salta, corre, grita, beija, abraça, prova, mergulha, dança, vive.

A «Nova Terra» precisa de que te ergas e assumas a força do teu amor, para que deixe de ser uma miragem e passe a ser a tua paisagem, a minha e a de todos.

Gustavo Santos, in 'A Verdade do Amor'




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