Não Leves a Tua Vida Tão a Sério
Em relação à vida em si, passa-se o mesmo! Também não se pode levar esta experiência demasiado a sério. Se o fizeres, corres o risco de passar o tempo inteiro da tua existência a viver uma lista de problemas sem fim. Ainda assim, e como no tópico anterior, não te estou a pedir para deixares de viver as coisas com paixão e intensidade. Antes pelo contrário. Vive-as!! O que quero que entendas é que se as coisas, porventura, não correrem como esperavas ou te achavas merecedor, não lhes atribuas um significado tão sério.
Lembra-te: foi apenas mais uma experiência. Próxima!
Cada um de nós é o comandante da sua vida, logo, podemos escolher valorizar as coisas boas e desvalorizar as menos boas.
Há muita gente que diz, por ter lido em livros e, outras, por terem sentido na pele, que desvalorizar as coisas más é negar uma lição e que só aprendemos pela dor. A minha questão é: o que é que aprendemos? Aprendemos o que não devemos voltar a fazer, é isso? Se assim for, e sob esse único e limitado ponto de vista, estou de acordo. Acontece que o âmago da vida é outro e está centrado no que deves fazer! E como aquelas pessoas, provavelmente tu, que dizem, cheias de confiança e certeza, que podem não saber o que querem da vida, mas já sabem perfeitamente o que não querem. O que é que isto te vale? Onde é que isto te leva? Parabéns, tens o passaporte para não ires a lado nenhum. E que saber o que não queremos não nos faz sair do lugar. É certo que não nos magoamos tantas vezes, mas a vida não é sobre dor e medo, é sobre ação e amor.
Gustavo Santos, in 'Arrisca-te a Viver'