Nunca Deixes de Amar
Nunca deixes de amar.
Escolhas o que escolheres, aconteça o que acontecer, ganhes ou percas, nunca deixes de amar.
Nunca permitas que a culpa te mate, que a injustiça te vergue e que a desilusão te convença.
Todas as escolhas são válidas e, por um caminho ou por outro, levar-te-ão ao lugar certo onde decidirás respeitar o que acordaste trabalhar na tua alma antes de nascer ou negligenciar a sua evolução e, consequentemente, a tua vida. Todos os acontecimentos que sucedem para além do teu controlo são fundamentais para recordares feridas do passado e poderes curá-las em tempo útil. E todas vitórias e todas as derrotas servem para desencadear amor dos sonhos alcançados ou tomadas de consciência que te levem a despertar e mudar de direção.
Tudo o que escolhes, consciente ou inconscientemente, e tudo o que te acontece tem um propósito maior: amar ou reaprender a fazê-lo.
Só habilitado desse amor, poderás servir os outros e contribuir para o estabelecimento da «Nova Terra» neste mundo tão hostil e doente.
Assim, e perante a pior das escolhas, ama; diante da maior das injustiças, ama; e na mais pesada das derrotas, ama também.
Ama sempre.
Haverá momentos em que te parecerá impossÃvel aceitar, pessoas que julgarás não merecerem a tua compaixão e erros que te soam tão mal que só o facto de pensar neles te agonia, mas são precisamente esses os testes que a tua alma precisa de vencer através do teu corpo para atingir a sua maturidade.
Só é luz quem ama; quem desama apaga-se para sempre. E é nossa missão fazer o mundo brilhar.
Somos dados à luz para iluminá-lo ao ponto de se assemelhar ao paraÃso, a esse lugar sagrado onde o amor ecoa e o medo já não amaldiçoa, onde a humanidade se conforta em vez de se confrontar e onde a natureza é parte de nós e nós somos parte dela.
Ama.
Só precisas de uma pitada de respeito perante tudo o que sentes, perante tudo o que vês e tudo o que há para ser feito.
Respeita a tua verdade. Respeita a verdade dos outros. E respeita a missão com que te comprometeste.
Gustavo Santos, in 'A Verdade do Amor'