A relação entre nível de vida e felicidade individual é verdadeiramente relevante apenas ao nível do limiar da sobrevivência. A partir daí a correlação entre aumento do rendimento e aumento de felicidade vai diminuindo de forma notável conforme nos vamos habituando a gastar o dinheiro que temos! Só que, se perdermos parte desse rendimento, seremos mais infelizes do que antes de o termos.
A felicidade é, acima de tudo, função das preferências individuais de cada um. A felicidade é menos um produto daquilo que nos acontece do que da forma como concebemos o que nos acontece. É mais autonomamente determinada (dependente da nossa concepção do sentido da vida) do que hetero- nomamente condicionada (dependente das circunstâncias que afectam o sentido da nossa vida).
Não podemos exagerar a crítica aos preconceitos. Estes reflectem a nossa história de vida e o que ela nos foi ensinando. Num mundo em que temos tantas escolhas para fazer a nossa razão facilita-nos essas escolhas criando padrões de comportamento que incluem a identificação imediata com certas pessoas ou ideias. São atalhos mentais. Esta associação é natural e necessária para funcionarmos socialmente. O que é negativo é reduzir a nossa razão a esses preconceitos, tornando-os barreiras ao conhecimento de outros mundos. Daí a importância de associarmos sempre a razão a um juízo crítico e reflexivo sobre nós mesmos e as nossas ideias.
A primeira frase é importante. É com ela que se prende ou se perde o leitor. É tudo uma questão de primeiras impressões. Quantas coisas não decidimos com base numa primeira impressão. E, no entanto, dizem-nos constantemente para não nos precipitarmos. Não decidir sem pensar. Mas será que numa primeira impressão não se pensa ou será que se pensa de forma diferente? E será essa uma forma melhor ou pior de pensar?
A religião pode ser para os cristãos uma fonte dos argumentos que defendem no espaço público mas esses argumentos têm de valer no espaço público independentemente da fé. Uma coisa é converter, outra é convencer
Culpabilizar as religiões por aquilo que alguns fundamentalistas fizeram (ou fazem) em seu nome é tão ridículo como culpabilizar a filosofia pelo uso que alguns fizeram (ou fazem) das ideias de certos filósofos
A diferença entre a cópia e a criação está apenas na forma como se aborda a mesma informação: reproduzindo-a ou reflectindo sobre ela. Inovar é expor o conhecido a uma nova filosofia
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