William Shakespeare

Inglaterra
23 Abr 1564 // 23 Abr 1616
Dramaturgo/Poeta/Actor/Compositor

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14 Poemas

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Comparar-te a um Dia de Verão? (1)

Comparar-te a um dia de verão?/ Há mais ternura em ti, ainda assim:/ um maio em flor às mãos do furacão,/ o foral do verão que chega ao fim./ Por vezes brilha ardendo o olhar do céu;/ outras, desfaz-...

Meus Olhos Vêem Melhor se os Vou Fechando (2)

Meus olhos vêem melhor se os vou fechando./ Viram coisas de dia e foi em vão,/ mas quando durmo, em sonhos te fitando,/ são escura luz que luz na escuridão./ Tu cuja sombra faz a sombra clara,/ como ...

Ah, que Olhos Pôs Amor na Minha Cara (3)

Ah, que olhos pôs Amor na minha cara/ mas sem correspondência a fiel vista?/ Ou se a têm, meu juízo onde é que pára/ que em tão falsas censuras inda insista?/ Se é belo o que meus olhos falso adoram/...
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Sem um Filho te Apagarás no Poente (4)

A luz real ergueu-se a oriente/ com a coroa de fogo na cabeça:/ e o nosso olhar, vassalo obediente,/ ajoelha ante a visão que recomeça./ Enquanto sobe, Sua Majestade,/ a colina do céu a passos de oir...

A Noite não me Deu nenhum Sossego (5)

Como voltar feliz ao meu trabalho/ se a noite não me deu nenhum sossego?/ A noite, o dia, cartas dum baralho/ sempre trocadas neste jogo cego./ Eles dois, inimigos de mãos dadas,/ me torturam, envolv...

A Minha Ausência de Ti (6)

Foi tal e qual o inverno a minha ausência/ de ti, prazer dum ano fugitivo:/ dias nocturnos, gelos, inclemência;/ que nudez de dezembro o frio vivo./ E esse tempo de exílio era o do verão;/ era a exce...
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À Morte Peço a Paz Farto de Tudo (7)

À morte peço a paz farto de tudo,/ de ver talento a mendigar o pão,/ e o oco abonitado e farfalhudo,/ e a pura fé rasgada na traição,/ e galas de ouro es despejados bustos,/ e a virgindade à bruta re...

Amar quem Está tão Próximo da Morte (8)

Esta estação do ano podes vê-la/ em mim: folhas caindo ou já caídas;/ ramos que o frémito do frio gela;/ árvore em ruína, aves despedidas./ E podes ver em mim, crepuscular,/ o dia que se extingue sob...

Não Diga o Meu Espelho que Envelheço (9)

Não diga o meu espelho que envelheço,/ se a juventude e tu têm igual data,/ mas se os sulcos do tempo em ti conheço/ então devo expiar no que me mata./ Tanta beleza te recobre e deu/ tais galas a ves...

Não te Arruínes, Alma, Enriquece (10)

Centro da minha terra pecadora,/ alma gasta da própria rebeldia,/ porque tremes lá dentro se por fora/ vais caiando as paredes de alegria?/ Para quê tanto luxo na morada/ arruinada, arrendada a curto...
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