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893 Poemas

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Foram Breves e Medonhas as Noites de Amor (171)

foram breves e medonhas as noites de amor/ e regressar do âmago delas esfiapava-lhe o corpo/ habitado ainda por flutuantes mãos/ / estava nu/ sem água e sem luz que lhe mostrasse como era/ ou como...

A Infinita (172)

Vês estas mãos? Mediram/ a terra, separaram/ os minerais e os cereais,/ fizeram a paz e a guerra,/ derrubaram as distâncias/ de todos os mares e rios/ e, no entanto,/ quando te percorrem/ a ti, pe...

Canção da Saudade (173)

Se eu fosse cego amava toda a gente./ / Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. Eu amo a minha irmã gemea que nasceu sem vida, e amo-a a fantazia-la viva na minha edade./ / Tu, meu...
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Diz-me a Verdade acerca do Amor (174)

Há quem diga que o amor é um rapazinho,/ E quem diga que ele é um pássaro;/ Há quem diga que faz o mundo girar,/ E quem diga que é um absurdo,/ E quando perguntei ao meu...

Minha Vida! (175)

Tu estás doente meu amor, porquê?/ Falta-te o sol, a luz, o meu sabor?/ Ou queres tu, que ainda eu te dê,/ nos meus braços, mais ânsia, mais calor?/ / Se és tu o sol, a graça, essa mercê/ div...

Véspera (176)

Amor: em teu regaço as formas sonham/ o instante de existir: ainda é bem cedo/ para acordar, sofrer. Nem se conhecem/ os que se destruirão em teu bruxedo./ / Nem tu sabes, amor, que te aproximas/ ...
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Não Sei se Isto é Amor (177)

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,/ Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;/ E apesar disso, crê! nunca pensei num lar/ Onde fosses feliz, e eu feliz contigo./ Por ti nunca chorei ...

Meus Olhos Vêem Melhor se os Vou Fechando (178)

Meus olhos vêem melhor se os vou fechando./ Viram coisas de dia e foi em vão,/ mas quando durmo, em sonhos te fitando,/ são escura luz que luz na escuridão./ Tu cuja sombra faz a sombra clara,/ c...

O Espírito (179)

Nada a fazer amor, eu sou do bando/ Impermanente das aves friorentas;/ E nos galhos dos anos desbotando/ Já as folhas me ofuscam macilentas;/ / E vou com as andorinhas. Até quando?/ À vida breve n...

Ah, que Olhos Pôs Amor na Minha Cara (180)

Ah, que olhos pôs Amor na minha cara/ mas sem correspondência a fiel vista?/ Ou se a têm, meu juízo onde é que pára/ que em tão falsas censuras inda insista?/ Se é belo o que meus olhos falso...
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