Um Mundo Melhor
Tal como existem muitas formas de vida, também existem inúmeras formas de viver. A minha predileta e aquela onde, por incrível que pareça, assento a minha paz, contém o ingrediente que mais potencia as emoções, o risco. O risco é a graça da vida, é aventura, é o desconhecido, é a busca e a mais valiosa oportunidade para cresceres e te desenvolveres como ser consciente.
Quando foi a última vez que arriscaste?
O que é que sentiste?
Percebeste que, correndo bem ou mal, o risco é a viagem e nunca o resultado?
Continuaste a arriscar nessa ou noutras áreas da tua vida?
O risco está associado à ação, à coragem, ao prazer, à paixão pela vida, à entrega no «Agora» e implica o abandono do sofá, da rotina doentia em que escolheste movimentar-te e dos padrões em que cresceste.
Chamam-me louco, eu respondo-lhes que vivem pouco. Sou um homem feliz, ainda que, como qualquer ser humano, viva com alguns preconceitos espontâneos, medos súbitos e frustrações pontuais. Sou, também, alguém com experiência em ajudar pessoas... humm, ajudar, não! Dirigir soa melhor e é, igualmente, mais real. Promovo-lhes, através da minha experiência em coaching, do meu sentido positivo e da forma assertiva com que asseguro a minha comunicação, a descoberta de quem são e do que desejam, utilizando técnicas que a inspiração me faculta e que o algum estudo me providenciou.
Acredito num Mundo melhor, feito de pessoas mais felizes, onde reine o entendimento entre as partes, o perdão, a aceitação e, acima de tudo, o amor incondicional. Enfim, cada um projeta para o exterior aquilo que vive em si. Também sei que o Mundo global é, infinitamente, mais pequeno e menos misterioso que o Mundo de cada um e isso permite-me ter a ousadia de escrever, sem nunca querer ensinar, e partilhar sem ter a pretensão que sigam o meu modelo de Mundo.
Gustavo Santos, in 'Arrisca-te a Viver'