Carlos de Oliveira

Portugal
10 Ago 1921 // 1 Jul 1981
Escritor

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Cantiga do Ódio

O amor de guardar ódios
agrada ao meu coração,
se o ódio guardar o amor
de servir a servidão.
Há-de sentir o meu ódio
quem o meu ódio mereça:
ó vida, cega-me os olhos
se não cumprir a promessa.
E venha a morte depois
fria como a luz dos astros:
que nos importa morrer
se não morrermos de rastros?

Carlos de Oliveira, in 'Mãe Pobre'
// Consultar versos e eventuais rimas




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