Publicidade

Carlos de Oliveira

Portugal
10 Ago 1921 // 1 Jul 1981
Escritor

Publicidade

Leitura

Quando por fim as árvores
se tornam luminosas; e ardem
por dentro pressentindo;
folha a folha; as chamas
ávidas de frio:
nimbos e cúmulos coroam
a tarde, o horizonte,
com a sua auréola incandescente
de gás sobre os rebanhos.

Assim se movem
as nuvens comovidas
no anoitecer
dos grandes textos clássicos.

Perdem mais densidade;
ascendem na pálida aleluia
de que fulgor ainda?
e são agora
cumes de colinas rarefeitas
policopiando à pressa
a demora das outras
feita de peso e sombra.

Carlos de Oliveira, in 'Pastoral'
// Consultar versos e eventuais rimas




Publicidade

Publicidade

Outros Poemas de Carlos de Oliveira:

Publicidade

Facebook
Publicidade

Inspirações

Viver Plenamente

Publicidade

© Copyright 2003-2021 Citador - Todos os direitos reservados | SOBRE O SITE